Você costuma beber água da pia? Entenda os motivos para rever esse hábito.

O tratamento de água possui diversas etapas e para realizar a desinfecção, processo que visa garantir que a água esteja livre de microrganismos, no Brasil, é amplamente difundida a utilização do cloro, além de ser um dos métodos mais antigos é de ampla disponibilidade, baixo custo e alta eficácia.

Embora a sua adição seja estabelecida por padrões nas estações de tratamento, a presença de cloro na água pode variar ao longo da rede de distribuição, e para que a sua ingestão seja feita de modo a minimizar os efeitos negativos à saúde, a sua concentração na água não deve ultrapassar 0,4 mg/L, e infelizmente, não é o que acontece em muitos dos casos.

São inúmeros os riscos a médio e longo prazo ligados ao consumo excessivo desse composto químico, podendo levar, por exemplo, a maiores probabilidades do desenvolvimento de bronquite e asma – causados pela inalação excessiva de vapor de cloro em banhos e águas quentes, irritações de pele e queda na qualidade dos fios de cabelos e unhas até problemas mais graves como o desenvolvimento de doenças cardíacas e a possibilidade de formação de compostos cancerígenos na água.

Por isso, é preciso ter cuidado com o hábito de consumir a água direto da torneira, apesar de potável a olho nu não é possível determinar se a quantidade de cloro está dentro da faixa de segurança. Para resolver essa situação é recomendado fazer o uso de filtros. Uma vez que realiza-se a devida manutenção desse equipamento, é possível garantir que o excesso desse elemento químico seja eliminado.

Fontes:

https://bbifiltracao.com.br/os-perigos-do-cloro-no-consumo-de-agua/ 
https://beloar.com.br/cloro-na-agua-afinal-faz-bem-ou-mal-a-saude/