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Blog  ·  27/02/2024

Do oceano à tomada: Como funciona a energia eólica offshore

Saiba mais sobre a energia eólica offshore e seu panorama no Brasil.

À medida que a busca por fontes de energia limpa e renovável cresce, a energia eólica offshore surge como uma promissora alternativa no Brasil. Com vastas extensões de litoral e um potencial eólico significativo, o país se destaca como um cenário propício para a expansão dessa tecnologia. 

 

Confira a visão da Medeage sobre os benefícios e as aplicações da energia eólica offshore, destacando seu papel no panorama energético brasileiro e seus impactos positivos para um futuro promissor.

 

O que é energia eólica offshore?

 

A energia eólica offshore – ou em alto-mar –, refere-se à geração de eletricidade a partir do vento, utilizando turbinas eólicas instaladas em plataformas no mar. Ao posicionar as turbinas offshore, a energia é capturada de forma mais eficiente, aproveitando ventos mais constantes e intensos encontrados em alto-mar.

 

Como funciona?

 

O funcionamento da energia eólica offshore segue o mesmo princípio básico da energia eólica (em terra). As turbinas convertem a energia cinética do vento em energia mecânica, que é então transformada em eletricidade por meio de um gerador. A principal diferença reside na localização, com as turbinas sendo instaladas em estruturas fixas ou flutuantes no mar.

 

Tipos de energia eólica offshore:

 

  • Fixa: As turbinas eólicas são montadas em bases fixas no leito do mar, sendo uma opção mais comum e madura tecnologicamente.
  • Flutuante: Turbinas eólicas são instaladas em plataformas flutuantes, permitindo a exploração de áreas com profundidades maiores. Essa tecnologia está em desenvolvimento e promete expandir significativamente as possibilidades de implantação.

 

Vantagens da energia eólica offshore:

 

  • Eficiência melhorada: Ventos mais consistentes e intensos em alto-mar resultam em uma produção mais estável e eficiente de eletricidade em comparação com as turbinas onshore.
  • Menor impacto ambiental: Não emite gases de efeito estufa. Em relação à produção onshore, a instalação no mar reduz a ocupação de grandes áreas terrestres, preservando ecossistemas sensíveis. Além disso, a distância da costa minimiza o impacto visual.
  • Diversificação da matriz energética: Contribui para a diversificação da matriz energética, reduzindo a dependência de fontes não renováveis e aumentando a resiliência do sistema elétrico.
  • Desenvolvimento tecnológico: Promove avanços tecnológicos na indústria de energia renovável, impulsionando a inovação em design de turbinas, instalação e operação offshore.
  • Geração de empregos: A implementação de parques eólicos offshore cria oportunidades de emprego ao longo da cadeia produtiva, estimulando a economia local.


Cenário atual no mundo e no Brasil:

 

Atualmente, China, Reino Unido e Alemanha lideram com maior potência instalada de energia eólica offshore, com 27 GW, 12 GW e 7 GW, respectivamente. No Brasil não há ainda parques eólicos offshore, no entanto, o IBAMA já recebeu pedidos para a liberação de parques eólicos no mar com potencial para gerar 200 gigawatts de energia, totalizando mais de 70 projetos ao longo da costa brasileira.

 

No Brasil, o potencial de geração de energia em locais com profundidade de até 50m chega a 700 GW e, com a projeção de redução no custo da tecnologia chegando em 50% nos próximos 5 anos, estima-se que essa fonte será amplamente utilizada daqui para frente.  


Fontes:
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/entenda-como-funciona-a-energia-eolica-offshore-que-e-gerada-no-mar/
https://www.neoenergia.com/energia-eolica-offshore
https://www.gov.br/pt-br/noticias/meio-ambiente-e-clima/2022/11/eolica-offshore-e-a-aposta-do-brasil-para-consolidar-a-transicao-energetica
https://abeeolica.org.br/wp-content/uploads/2022/09/2022_09_InfoVento-Offshore-01_site.pdf
https://veja.abril.com.br/agenda-verde/o-que-falta-para-o-brasil-investir-na-producao-de-energia-eolica-no-mar