Blog · 10/07/2025
Por que o inverno pode impactar a conta de água e gás no seu condomínio?

Com a chegada dos dias mais frios, é natural que o consumo de água quente aumente nas casas e condomínios. Seja em um banho mais longo ou lavando louças com água morna, essa mudança de hábitos pode refletir diretamente na conta de gás – e também na de água. Entender como isso acontece é o primeiro passo para manter o controle dos custos e evitar desperdícios nessa época do ano.
Banhos mais longos e água mais fria
Durante o inverno, é comum que os banhos se tornem mais longos — tanto pelo conforto que a água quente proporciona quanto pela demora até que ela atinja a temperatura ideal. Isso acontece porque, nos dias frios, a água fornecida pela rede de abastecimento chega naturalmente mais gelada. Enquanto no verão ela costuma chegar em cerca de 2 °C, no inverno pode cair para 16 °C ou até menos. Para atingir os 40 °C ou 45 °C considerados confortáveis para uso, o aquecedor precisa trabalhar por mais tempo, aumentando o consumo de gás.
Esse impacto é ainda mais significativo quando lembramos que o banho é, disparado, a atividade que mais consome água dentro de uma residência. O chuveiro pode representar até 50% do volume mensal de água utilizado em um apartamento, ou seja, se o hábito já pesa na conta, com os banhos mais longos no inverno, o impacto é ainda maior.
Outro fator que contribui para esse aumento é o tipo de sistema de aquecimento adotado no condomínio. Em sistemas com aquecimento central a gás, é comum que a água percorra longas distâncias até os chuveiros. Isso faz com que muitos moradores deixem o registro aberto por vários minutos, esperando a água quente chegar — o que representa um desperdício considerável de água e um aumento no consumo de gás. Já nos sistemas descentralizados, com aquecedores individuais instalados nas unidades, a água quente chega mais rápido ao ponto de uso, reduzindo perdas e otimizando o consumo. Essa relação pode ser inversa de acordo com ajustes e manutenções constantes no sistema de aquecimento central.
Como evitar esse impacto?
Soluções inteligentes de medição e gestão fazem toda a diferença nessa situação. Com os medidores de gás individualizados da Medeage cada unidade acompanha o próprio consumo, estimulando o uso consciente. E quando o sistema é integrado a uma plataforma de gestão, os síndicos e administradoras têm acesso a relatórios automáticos, identificação de anomalias e suporte técnico para tomada de decisões mais assertivas.
Condomínios que adotam medidores inteligentes e contam com uma gestão técnica especializada conseguem reduzir custos e evitar surpresas na fatura. É uma forma eficiente de equilibrar o conforto dos moradores com a sustentabilidade e o bom uso dos recursos.




